Óleo s/ placa Ass. inf. central Cícero Dias (1907-2003) inciou sua trajetória artística nas décadas de 1920 e 1930, quando ele viajou para a Europa e entrou em contato com o movimento surrealista. Essa influência se refletiu em suas primeiras obras, que exploravam elementos oníricos e imagens simbólicas. Nas décadas seguintes, Dias experimentou diferentes estilos e técnicas. Suas obras incluem pinturas abstratas geométricas, bem como composições figurativas que retratam a cultura popular e temas do Nordeste brasileiro. Seu legado na arte brasileira é notável por sua capacidade de transcender fronteiras estilísticas e explorar diversas correntes artísticas. Suas obras foram exibidas em galerias e museus importantes em todo o mundo, consolidando sua relevância internacional. Uma das características mais marcantes de seu trabalho foi o uso expressivo da cor. Cícero Dias dominava a paleta de cores, criando pinturas vibrantes e visualmente cativantes que transmitiam uma sensação de vitalidade e alegria. Cícero Dias é considerado uma figura-chave no contexto do modernismo brasileiro, contribuindo para a expansão das fronteiras da arte no Brasil e no exterior. Sua busca incessante por novas formas de expressão e sua versatilidade artística o tornaram um dos artistas mais significativos e influentes de sua geração, deixando um legado duradouro no cenário artístico tanto do Brasil quanto internacionalmente. Na década de 1960, volta com maior intensidade à pintura figurativa. Permanecem em seus quadros o clima de sonho e os elementos recorrentes: mulheres, casarios, folhagens, e é constante a presença do mar. Usa frequentemente tons de rosa e azul.

Óleo s/ tela Ass. inf. esquerdo e verso Localizado Sao Paulo, 1971 Obra reproduzida no livro da artista – Edições Pinakotheke à página 185 e no LIvro "IVAN SERPA a expressão do concreto "na página 36. As obras abstratas de Tomie Ohtake destacam-se por suas formas geométricas orgânicas e cores vibrantes. Ela explorou a abstração com maestria, utilizando linhas, curvas e planos para criar composições dinâmicas e expressivas. Sua produção abstrata muitas vezes evoca sensações de movimento, ritmo e equilíbrio, convidando os espectadores a uma experiência visual e emocional única. A fusão entre elementos da cultura japonesa e a influência das tendências artísticas ocidentais contribuem para a originalidade e diversidade de sua produção. Sua trajetória também é marcada por prêmios e reconhecimentos, incluindo o Prêmio de Melhor Exposição de Artes Plásticas da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e o Prêmio Itamaraty de Artes Plásticas, que demonstram a importância de seu trabalho na cena artística nacional e internacional.

Sofá mole Design 1957 com estrutura de madeira Jacarandá maciça e percintas de couro, com assento e encosto almofadão estofado na cor branca Presenteado pelo Sergio Rodrigues ao a Sr. Roberto Bravo, na época que o designer tinha a Oca nos anos 60, único dono. ( teve troca de tecido no estofado e também restauro das percintas, sofá com mais de 60 anos) Este móvel é considerado uma das peças mais emblemáticas do design brasileiro e um ícone do mobiliário modernista brasileiro. É caracterizado por seu design arrojado e inovador para a época e pela combinação de materiais naturais, como a madeira e o couro, que conferem à peça uma aparência aconchegante e sofisticada. O "Sofá Mole" é um exemplo notável do compromisso de Sérgio Rodrigues com o design brasileiro autêntico e a busca pela combinação de estética, funcionalidade e conforto em suas criações. A peça continua sendo um ícone do design de móveis brasileiro e é valorizada por colecionadores e entusiastas de design em todo o mundo.

Óleo s/tela Ass. inf. direito Acompanha documento de autenticidade assinado pelo artista.

Escultura em raiz pigmentada nas cores preta e vermelha. As esculturas com raízes de Frans Krajcberg, renomado artista polonês-brasileiro, são testemunhas da sua profunda conexão com a natureza e seu compromisso em denunciar a destruição ambiental. Utilizando raízes retiradas de áreas desmatadas e queimadas, Krajcberg cria esculturas que representam a resistência e a resiliência da vida diante da devastação. Suas obras evocam uma mistura de dor e esperança, mesclando elementos orgânicos e abstratos para transmitir uma mensagem poderosa sobre a urgência de preservar e proteger o meio ambiente. As esculturas de raízes de Krajcberg são consideradas peças únicas e muito valorizadas no mercado de arte contemporânea por apresentam uma estética poderosa e marcante, que combina elementos da natureza com a expressão artística, transmitindo uma mensagem ambiental e social. Suas obras integram os acervos de importantes instituições brasileiras e internacionais, como o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC) e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM).

Óleo s/ eucatex Ass. inf. direito Newton de Rezende Silva (1912-1994) foi um artista multifacetado, atuando como pintor, desenhista, gravador e escultor. Autodidata em pintura, ele nasceu em São Paulo e, em 1946, viajou para Buenos Aires, onde trabalhou como artista publicitário. Após retornar ao Brasil, estabeleceu residência no Rio de Janeiro, onde realizou sua primeira exposição individual no Instituto dos Arquitetos do Brasil - IAB/RJ. Entre as décadas de 1960 e 1980, viveu o auge de sua produção, destacando-se pela técnica única aplicada em pinturas de notável riqueza cromática, repletas de pequenos detalhes e misturadas a colagens. "Pintor figurativo que não pode a rigor ser reclamado por nenhum movimento ou tendência, Newton Rezende combina em sua obra acentuados dotes de lirismo a uma bem-humorada concepção dos seres e das coisas, inculcando-lhes ligeira nota surrealista. A sua é uma pintura livre, artesanalmente bem articulada, e que brinca, ao mesmo tempo em que mal dissimula a emoção com que enfrenta certos temas: arte verdadeira, descompromissada de teorias e de preconceitos de qualquer espécie." José Roberto Teixeira Leite

Técnica mista s/ tela Ass. inf. direito

Escultura em monobloco de madeira Assinado na base. As esculturas esculpidas em madeira de demolição por José Bento são verdadeiras expressões do pensamento que tem permeado sua vida e carreira desde o início. Além de ser um escultor habilidoso, José Bento também destaca as afinidades entre os seres humanos e as plantas, demonstrando uma notável capacidade para detalhar as características individuais de cada tipo de madeira que utiliza. Suas obras se destacam não apenas pela maestria artística, mas também pela profunda ética ambiental que o artista incorpora em seu trabalho, bem como pelas críticas contundentes que faz contra o desmatamento desenfreado.

Guache s/ papel Ass. inf. direito

Excepcional e imponente escultura francesa em carvalho de São Miguel Arcanjo. Apresenta-se o santo em sua tradicional vestimenta de soldado romano, composta de túnica, armadura com corpete e saiote reforçados por tiras de couro grosso e sandálias altas, de pé com o joelho esquerdo semi flexionado. Perdeu, provavelmente durante a Revolução Francesa de 1789, as asas, a sua famosa espada Excalibur e provavelmente uma lança ou um escudo na outra mão, de maneira a privar a imagem de suas características religiosas contrárias à ideologia revolucionária. Notam-se a fineza das feições do rosto com os lábios levemente entreabertos, as vigorosas ondulações dos cabelos, a perfeição das proporções e a harmonia da composição, em magistral sintonia com as regras estéticas do barroco, o qual visa suscitar a emoção do espectador destacando movimento e exuberância, rompendo assim de vez com a rigidez e o equilíbrio do classicismo. Final do século XVI - século XVII. Peça de coleção."

Óleo s/ papel Ass. inf. direito Coleção Yllen Kerr - artista modernista que conviva com os arista da época. Maria Leontina (1917-1984) foi uma destacada pintora, gravadora e desenhista brasileira. Iniciou seus estudos artísticos em São Paulo e, posteriormente, aprimorou suas habilidades na Europa. Sua carreira artística evoluiu do figurativismo expressionista para um estilo abstrato, embora não rigidamente geométrico. Sua influência artística também se estendeu à promoção da arte em contextos terapêuticos, orientando o setor de artes plásticas do Hospital Psiquiátrico do Juqueri e organizando exposições de pacientes. Recebeu reconhecimento internacional ao ganhar o Prêmio Nacional da Fundação Guggenheim em 1960. Seu legado inclui contribuições marcantes para a cena artística brasileira, incluindo painéis e vitrais em edifícios icônicos, solidificando sua relevância na história da arte do Brasil. Maria Leontina, ao longo de sua carreira, transitou para a abstração geométrica na década de 1950, refinando elementos figurativos em suas obras. Influenciada pelo clima de discussão em torno da abstração no Brasil e por experiências no exterior, em contato com o construtivismo e a pintura abstrata europeia. Suas pinturas muitas vezes evocam o espaço urbano e suas construções. No entanto, sua abordagem era mais suave em relação à rigidez das formas geométricas, permitindo sobreposições de cores e transparências. Essa fase construtiva, que durou até 1961, é vista como o ápice singular de sua carreira, caracterizada por uma "geometria sensível" que equilibrava expressão e construção, cálculo e emoção. Maria Leontina não seguiu rigidamente as convenções construtivistas brasileiras, optando por uma ordenação intuitiva de formas geométricas. Seu trabalho foi notado pela influência mágica e espiritual, às vezes referida como um teor metafísico, permeando suas estruturas. Críticos a compararam com artistas como Paul Klee e Joán Miró. Além disso, sua paleta de cores era notável, demonstrando destreza tanto em tonalidades vibrantes quanto em tons mais sutis.

Técnica mista Ass. Sup. esquerdo e verso Obra apresenta certificado de autencidade emetido pela Galeria Espaço Arte MM.