Leilão em captação
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LEILAO DE GRAVURAS
Exposição
Apenas onlineLeilão
22 Abril 2025, às 18:43h
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Lote arrematado
Joan Miró
Barcelona - Espanha, 1893 -1983Sem título, 1960
Técnica mista s/ papel (nanquim e aquarela) Ass. verso e datado Obra apresenta cachê da Galeria Acquavella Modern Art, Nevada e da Pierre Matisse Gallery, N.Y Joan Miró é considerado um dos artistas mais importantes e influentes do século XX. Sua obra alcançou grande reconhecimento e valorização no mercado internacional de arte devido ao seu estilo único, com uma fusão de surrealismo, abstração e expressão pessoal que cativou colecionadores e amantes da arte em todo o mundo. O lote apresentado é uma representação icônica do estilo distintivo do artista catalão. Utilizando uma técnica mista de nanquim e aquarela sobre papel, Miró criou uma composição visualmente vibrante e expressiva. Podemos observar elementos típicos do estilo de Miró como as formas abstratas e biomórficas, que remetem a elementos da natureza, como planetas, estrelas e corpos celestes. Essas formas são simplificadas e estilizadas, criando uma sensação de movimento e fluidez. A combinação de nanquim e aquarela permite uma variação de texturas e tons, enfatizando a expressividade e a energia da obra. A paleta de cores de Miró é outra característica marcante em suas obras, e nessa obra específica não é diferente: foram utilizados o amarelo e um tom brilhante de azul que se destacam sobre o papel e contrastam com as manchas em negro. As obras de Miró são frequentemente exibidas em museus e galerias de prestígio, e seu legado é celebrado como uma contribuição significativa para a história da arte moderna. Sua habilidade em criar um universo visual poético e sua capacidade de transcender a realidade foram fundamentais para a sua valorização e para a permanência de sua influência no mercado de arte internacional.Lote vendido -
Lote arrematado
Cândido Portinari
Brodoswki, 1903 -1962Flores,Circa 1944
Óleo s/ tela Ass. inf. direito Obra reproduzida no Catálogo Raisonée Volume II Pág. 480 registrado no Projeto sob n.FCO: 3691 CR: 2111 No lote apresentado, Portinari contrastou a representação de flores vibrantes com o fundo escuro, criando um efeito visual marcante no quadro. Contribui para este efeito a utilização da luz, que descente sobre as pétalas. Ao utilizar espécies variadas e exuberantes, com destaque para a rosa branca e o lírio da paz vermelho, Portinari explorou uma gama de cores vivas para transmitir a intensidade e a diversidade da natureza. A combinação entre o fundo escuro e as flores coloridas em suas pinturas cria um efeito visual marcante, enfatizando a beleza singular das flores e tornando-as o ponto focal da obra. Portinari conseguia transmitir emoções e sensações através de suas representações florais, capturando a vitalidade da natureza e a conexão entre o ser humano e o mundo natural.Lote vendido -
Lote arrematado
Frans Krajcberg
Kozienice - Polônia, 1921 -2017Escultura em madeira Ass. verso As esculturas com raízes de Frans Krajcberg, renomado artista polonês-brasileiro, são testemunhas da sua profunda conexão com a natureza e seu compromisso em denunciar a destruição ambiental. Utilizando raízes retiradas de áreas desmatadas e queimadas, Krajcberg cria esculturas que representam a resistência e a resiliência da vida diante da devastação. Suas obras evocam uma mistura de dor e esperança, mesclando elementos orgânicos e abstratos para transmitir uma mensagem poderosa sobre a urgência de preservar e proteger o meio ambiente. As esculturas de raízes de Krajcberg são consideradas peças únicas e muito valorizadas no mercado de arte contemporânea por apresentam uma estética poderosa e marcante, que combina elementos da natureza com a expressão artística, transmitindo uma mensagem ambiental e social. Suas obras integram os acervos de importantes instituições brasileiras e internacionais, como o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC) e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM).Lote vendido -
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Suzanne Valadon
Bessines-sur-Gartempe, 1865 -1938Torso e fita azul, 1921
Óleo s/tela Ass. inf. esquerdo A produção artística de Suzanne Valadon (1865 - 1938) é marcada pela originalidade e pela representação franca e autêntica do mundo feminino. Valadon, que começou sua carreira como modelo para artistas famosos da época, como Renoir e Toulouse-Lautrec, e tornou-se a primeira artista mulher admitida na Société Nationale des Beaux-Arts, desenvolveu sua própria voz artística ao explorar temas como a nudez feminina, a maternidade e a vida cotidiana. Suas pinturas são caracterizadas por uma abordagem ousada e uma paleta de cores rica e vibrante. Com pinceladas expressivas e uma habilidade técnica notável, Valadon retratava a figura feminina de forma realista, rompendo com os padrões estéticos da época. Sua contribuição artística foi fundamental para abrir caminho para a representação autêntica das mulheres por mulheres e sua produção continua a ser admirada por seu pioneirismo até os dias de hoje.Lote vendido -
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Anita Malfatti
São Paulo, 1889 -1964Casamento na roça, 1940
Óleo s/ tela Ass. inf. esquerdo Procedência Renot Escritório de Arte, com certificado emitido pelo mesmo em 21/07/1995 Coleção Particular São Paulo Esta obra retrata a essência do modernismo brasileiro ao mesmo tempo em que mergulha nas raízes da cultura popular do interior do país. Anita Malfatti representa uma cena tradicional de casamento rural, tema presente em sua trajetória. Os traços desta pintura evidenciam a influência do movimento modernista que Anita ajudou a introduzir no Brasil, valorizando a espontaneidade e a emoção sobre a perfeita técnica acadêmica. Essa obra não é apenas uma representação de um evento típico, mas também um retrato da identidade nacional em formação, com suas tradições e costumes retrabalhados sob a ótica modernista. "Casamento na Roça" reafirma o compromisso de Anita Malfatti com a busca por um estilo genuinamente brasileiro, que abraça as especificidades culturais do país e as transporta para o universo artístico de forma única e memorável. Anita demonstra como a arte pode ser uma janela para a alma de uma nação, celebrando as festas e os costumes simples que compõem o mosaico cultural brasileiro. "Casamento na Roça" continua sendo uma referência valiosa para se compreender o diálogo entre a modernidade artística e as raízes culturais do Brasil.Lote vendido -
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Iberê Camargo
Restinga Seca, 1914 -1994Figura nº 43, 1986
Óleo s/ tela Ass. inf. esquerdo e datado 18/06/86 "Sem exagero, acredito, a obra de Iberê Camargo encarna hoje a pintura moderna no Brasil. A imagem, corriqueira, adquire no caso valor expressivo de verdade: as suas telas parecem efetivamente encarnar a pintura.” ( Ronaldo Brito) No começo dos anos 1970, aparecem signos e figuras reconhecíveis pontuando as pinceladas grossas de cores indefinidas de sua pintura. De certo modo, esta dinâmica prenuncia a volta à figuração do artista nos anos 1980. O ano de 1980 é particularmente dramático para o pintor, que é preso por ter matado um homem. Ao ser absolvido, em 1982, ele volta a viver em Porto Alegre. Após esse dramático episódio, sua arte instintivamente retomou o figurativismo, assim permanecendo até seus últimos anos. Nesses momentos finais o homem corroído pelo sofrimento se purifica, enquanto o artista atinge a plenitude de sua arte para se tornar uma das expressões mais altas da moderna pintura brasileira.Lote vendido -
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Djanira
Avaré, São Paulo, 1914 -1979Transamazônica, Déc. 70
Óleo s/ tela ( Tríptico ). Ass. Inf. direito Procedência : Ex- Coleção Rachel Trompowsky Taulois da Motta e Silva (Esposa do Mottinha, viúvo da artista com quem se casou após o falecimento da mesma). Imponente óleo s/ tela da artista, que retrata um pouco da flora brasileira. Djanira nos apresenta em sua obra, uma perspectiva única de tudo o que é brasileiro. Mostra momentos da vida cotidiana, onde é capaz de captar as alegrias e tristezas típicos da classe trabalhadora. Ela também documenta diferentes costumes étnicos de afro-brasileiros , de tribos indígenas e paisagens tipicamente brasileiras.Lote vendido -
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Djanira
Avaré, São Paulo, 1914 -1979Paisagem, 1973
Óleo s/tela Ass. inf. direito Entre os principais temas retratados por Djanira, as paisagens e cenas do cotidiano brasileiro destacam-se na medida em que refletem sua profunda conexão com a natureza e o ambiente rural. Artista autodidata, nascida no interior de São Paulo, na cidade de Avaré, seu estilo artístico foi marcado por uma abordagem figurativa e expressiva. A representação da paisagem natural foi um tema explorado desde o início da trajetória artística de Djanira. Essas obras retratam a beleza e a diversidade das paisagens brasileiras com uma sensibilidade poética e autêntica. Djanira explorou de forma singular a atmosfera, as cores e os detalhes das paisagens, seja retratando cenas rurais, praias paradisíacas ou cenas urbanas. Sua paleta de cores vibrantes e alegres trazia vida e energia às composições, transmitindo uma sensação de vitalidade. No lote "Paisagem", de 1973, podemos apreciar uma paisagem exuberante, com vegetação abundante e montanhas cobertas de verde. Há uma sensação de contemplação e admiração pela grandeza e beleza da natureza presente derivada da emoção contida na relação da artista com o ambiente. Suas pinceladas enérgicas somadas ao uso de uma palheta intensa transmitem uma sensação de dinamismo e vida à obra. A valorização de Djanira no mercado de arte cresceu ao longo dos anos, e suas obras são apreciadas tanto no Brasil quanto internacionalmente. Sua abordagem única da pintura, seu compromisso com a representação da cultura brasileira e suas cores vibrantes atraíram a atenção de colecionadores e apreciadores de arte. Djanira recebeu reconhecimento por seu trabalho ao longo de sua vida. Ela participou de exposições importantes no Brasil e no exterior, foi exaltada pela crítica e recebeu importantes prêmios, como o Guggenheim International Award - Prêmio Guggenheim, de 1958.Lote vendido