Sem Título, 1956
Óleo s/ cartão Ass. inf. direito Apresenta certificado de autenticidade emitido pelo filho do artista. Essa rica variedade estilística, que vai da abstração à figuração e ao construtivismo, destaca a busca constante de Serpa por ambientes artísticos coletivos, sua inclinação pela pesquisa estética e seu respeito pela liberdade na criação, consolidando sua posição como uma figura seminal na arte brasileira do século XX. A partir da década de 1960, a produção artística de Serpa passou por transformações, apresentando um traço mais gestual e nuances expressionistas, notadamente reconhecido como a "fase negra" ou, conforme a preferência do artista, "Crepuscular". Nessa etapa, Serpa se aproximou do expressionismo, incorporando uma figuração gestual nos moldes do Grupo CoBrA, aproximando-se da Nova Objetividade Brasileira. Em 1965, houve um retorno à fase geométrica. A presença contínua em exposições, tanto individuais quanto coletivas, evidencia seu impacto duradouro, incluindo mostras no MAM Rio e participações em eventos marcantes como Opinião 65 e 66, que assinalaram uma nova fase na arte figurativa, além do 10º Resumo de Arte, conhecido como Resumo JB, em 1972.