Leilão 65
Leilão de Arte e Design
  • Lote arrematado

    Glauco Rodrigues

    Bagé, 1929 -2004

    São Sebastião de Bagé, 1977

    Acrílica s/ tela colada em aglomerado Ass.centro e ass.e datado no verso, São Sebastião de Bagé - Glauco Rodrigues - Rio, 19 de julho de 1977. - Para Tania Carvalho lembranças de Bagé - G.Rodrigues - P.Alegre 15 de agosto de 1977. A relação afetiva de Glauco Rodrigues com S. Sebastião une Bagé, no RS e o Rio de Janeiro, já que o santo é o padroeiro das duas cidades. Do Sul, Glauco traz referências de uma juventude experimental, de um olhar atento ao cenário rural repleto de reconhecimento social, das grandes estepes e paisagens gaúchas e de uma sensação de pertencimento local, que mais do que um nacionalismo, deixam uma espécie de brasileirismo que marca toda sua obra. No Rio de Janeiro, o artista encontra uma capital cultural cheia de belezas e desigualdades, em plena ditadura militar. Mostra uma tensão social que relaciona uma burguesia dândista, as minorias sociais e figuras de populares retiradas dos jornais. Nesse carnaval urbano carioca desenvolve um sarcasmo e uma postura crítica únicos, que configuram sua obra como um dos mais interessantes retratos da sociedade brasileira da segunda metade do século XX.
    Lote 81 Lote vendido
  • Não vendido

    Luiz Sacilotto (1924-2003)

    Sem titulo

    Têmpera vinílica s/ tela Participou da mostra e está reproduzido no livro da exposição Audácia Concreta, pag. 59 realizada no Museu Oscar Niemeyer - Curibita/PR. "O Concreto transformado num jogo cheio de prazer e oculta sensibilidade. Módulos, malhas, redes, grades, progressões, matemática e geometria são os meios pelos quais Sacilotto tece um resultado onde ordem, clareza e definição são esperados. Mas, toda essa estrutura é subvertida por efeitos óticos/cinéticos que geram movimentos e ritmos inesperados". (Nancy Betts) O artista definido por Waldemar Cordeiro como "a viga mestra da arte concreta", explora em suas obras o princípio de equivalência entre figura e fundo, a igualdade de medida entre cheios e vazios e as contraposições entre positivo e negativo. Utiliza, como matéria-prima e suporte para os trabalhos, materiais não-convencionais, como esmalte, madeira compensada, chapas de cimento-amianto (nome popular do fibrocimento), alumínio, latão e ferro. A partir de 1954, Sacilotto começa a dar às pinturas, relevos e esculturas o título de Concreção e as enumera pelo ano e sequência de execução. Em 2000, como homenagem da prefeitura de Santo André, terra natal do artista, a principal via comercial da cidade, a rua Coronel Oliveira Lima, é calçada com lajotas que reproduzem suas obras. No local, é instalada também a escultura Concreção 0005 e, na praça do IV Centenário, a escultura Concreção 0011, ambas realizadas naquele mesmo ano.
    Lote 75
  • Lote arrematado

    Gonçalo Ivo

    Rio de Janeiro, 1958

    Pano da costa, 1990

    Óleo s/ tela Ass. e datado no verso GONÇALO IVO "(...) O gosto pela manipulação da matéria alimenta sua pintura feita de alquímica mutação. A insistente exploração das sutis variações estruturais e cromáticas não visa esgotar, mas confirmar a profusão de possibilidades existente no uso econômico de recursos. ( Maria Alice Millet) Filho do escritor Lêdo Ivo, o artista teve desde a infância a convivência com escritores e todo o universo artístico. Frequentou os ateliês dos artistas Augusto Rodrigues, Abelardo Zaluar e Iberê Camargo. Gonçalo estudou sob orientação de Aluísio Carvão e Sérgio Campos Melo. Gonçalo Ivo trabalhou também como ilustrador e programador visual para as editoras Global, Record e Pine Press. No decorrer de sua carreira, vem realizando diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Em 2000, fez cenário para o programa Metrópolis da TV Cultura. Nesse ano, muda-se com a família para Paris, onde montou seu ateliê.
    Lote 77 Lote vendido
  • Não vendido

    RUBEM VALENTIM (1922 - 1991)

    Emblema, 1987

    Acrílico s/ tela. Reproduzido no Catalogo de Evandro Carneiro "Minha arte tem um sentido monumental intrínseco. Vem do rito, da festa. Busca as raízes e poderia reencontrá-las no espaço, como uma espécie de ressocialização da arte, pertencendo ao povo. É a mesma monumentalidade dos totens, ponto de referência de toda a tribo. (RUBEM VALENTIM) Rubem Valentim, inicia seu trabalho de pintor na década de 1940, como autodidata. Desde o início de sua produção, nota-se um forte interesse pelas tradições populares do Nordeste, como, por exemplo, pela cerâmica do Recôncavo Baiano. A partir da década de 1950, o artista tem como referência o universo religioso, principalmente aquele relacionado ao candomblé ou à umbanda, com suas ferramentas de culto, estruturas dos altares e símbolos dos deuses. Esses signos ou emblemas são originalmente geométricos. Além da pintura, no final da década de 1960 passa a realizar murais, relevos e esculturas monumentais em madeira, mantendo-se sempre constante em sua poética.
    Lote 33
  • Não vendido

    Hector Carybé

    Lanús, Argentina, 1911 -1997

    Vida na Baía de Todos os Santos, 1990

    Óleo s/ tela Ass. Inf. direito
    Lote 65
  • Não vendido

    Cândido Portinari

    Brodoswki, 1903 -1962

    Tiradentes, 1948

    Desenho a nanquim bico-de-pena / papel Ass. Inf. direito Inscrição na metade inferior à direita “Tiradentes”. Dedicatória no canto inferior esquerdo “Para o Condé Portinari” – Estudo para o painel Tiradentes – Catalogado no Raisonee do artista FCO 1674 CR 2782 - Atestado De Autenticidade Do Projeto Portinari Nº 1331 PORTINARI “Foi um dos homens mais importantes do nosso tempo, pois de suas mãos nasceram a cor e a poesia, o drama e a esperança de nossa gente. Com seus pincéis, ele tocou fundo em nossa realidade. A terra e o povo brasileiros — camponeses, retirantes, crianças, santos e artistas de circo, os animais e a paisagem — são a matéria com que trabalhou e construiu sua obra imorredoura". (Jorge Amado) Portinari é considerado um dos pintores mais importantes do Brasil, e uma figura-chave do modernismo brasileiro. Tendo certa vez declarado “pintar a realidade brasileira nua e crua como é”, o artista capturou, em sua obra, o espírito do país e de seu povo. Cândido Portinari foi um dos pintores brasileiros mais famosos. Portinari pintou quase cinco mil obras (de pequenos esboços e pinturas de proporções padrão como O Lavrador de Café à gigantescos murais, como os painéis Guerra e Paz, presenteados à sede da ONU em Nova Iorque em 1956 e que em dezembro de 2010, graças aos esforços de seu filho, retornaram para exibição no Teatro Municipal do Rio de Janeiro). Sua obra é totalmente comprometida com a realidade brasileira, traduzindo em cenas personagens desconhecidos e também históricos como este desenho à nanquim de Tiradentes . O desenho possui Inscrição na metade inferior à direita “Tiradentes”. Dedicatória no canto inferior esquerdo “Para o Condé Portinari” – Estudo para o painel Tiradentes – Catalogado no Raisonné do artista FCO 1674 CR 2782 - Atestado De Autenticidade Do Projeto Portinari Nº 1331
    Lote 70
  • Não vendido

    Vicente do Rêgo Monteiro

    Recife, 1899 -1970

    Sem titulo

    Óleo s/ tela Ass. Sup. direito Obra verificada por Ranulph Galeria de Arte “Esse recifense em Paris taquigrafou (como Miró) o magro e o nu, o inexcessivo de onde nasceu e se exilou; e essa parca caligrafia de recifense soube opor aos verdes podres do alagado, traduzindo o que é lama em cor”. (João Cabral de Melo Neto) Nasceu no Recife e sempre conviveu com arte. Sua vida foi um suceder de viagens entre Paris e Recife, com passagens importantes pelo Rio de Janeiro. Segundo palavras do curador Jorge Schwartz, em 1921, o artista Vicente do Rego Monteiro já prenunciava a antropofagia através de seu desenho antropofágico de endereço cubista, apesar de algumas formas arredondadas. Vicente do Rego Monteiro tem obras que pertencem ao acervo do Museu de Arte Moderna de Paris – Centro Georges Pompidou, bem como, em coleções particulares em museus americanos e europeus.
    Lote 35
  • Lote arrematado

    Alberto da Veiga Guignard

    Nova Friburgo, RJ, 1896 -1962

    Retrato de D. Lucia Flecha de Lima

    Déc. 40 Óleo sobre madeira Assinado no verso Guignard foi convidado pelo Governador do Rio de Janeiro, Sette Camaras, Para pintar a Via Sacra da Capela de Manguinhos, projetada por Niemeyer e inaugurada em dezembro de 1960. O pintor passou 17 dias hospedado na Gávea Pequena, então residência oficial do governador, ciceroneado por Dona Elba e a amiga Lúcia Flecha de Lima. O poeta Augusto Frederico Schmidt visitou a capela e disse que era “a maior coisa que se fez no Brasil em matéria de arte”. A revista americana Time, cita que os quadros eram bons demais para igrejinha, que Elba e Lúcia Flecha de Lima brilharam pelo gesto altruísta. Ao fim de uma longa historia essas obras foram parar nas coleções das senhoras Elba e Lucia. Essas obras não eram assinadas na frente, somente no verso, com os dizeres: “Pertence a Dona Elba”. Esse magnifico quadro, à ser Leiloado, segue o padrão: “Pertence a Dona Lúcia” assinado apenas no verso. Feito raro, que o situa no “modus operandi” desse período, tento em vista que guignard geralmente assinava e dedicava na pintura. Certo que a expressiva obra foi pintada juntamente com Via Sacra. Vide Foto Nascida em Minas Gerais, foi retrada pelo artista ainda em sua juventude antes de ficar conhecida e ser considerada uma das mulheres mais glamourosas e elegantes da diplomacia brasileira. Nos anos 90, junto com o marido, o embaixador aposentado Paulo Tarso Flexa de Lima, levou o Brasil para as manchetes durante o comando das embaixadas de Paris, Roma, Londres e Washington, postos mais cobiçados do Itamaraty. Durante a separação e morte da princesa Diana, Lúcia ganhou destaque como sua primeira amiga e confidente. A ex embaixatriz faleceu em Brasilia aos 76 anos em 2017.
    Lote 83 Lote vendido
  • Não vendido

    MIRA SCHENDEL (1919, Zurique, Suíça - 1988, São Paulo, SP)

    Numerologia Alquimica , 1975

    Letra set tipografica sobre papel Edição 37 de 100 Obra concebida em 1971 e editada pela Galeria Luiz Buarque de Holanda Paulo Bittencourt Rio de Janeiro , Brasil 1975 Apresenta selo do acervo Ralph Camargo. Rara obra de Mira Schendel, artista que foi apresentada ao galerista Luiz Buarque de Hollanda pela importante galeria paulista Ralph Camargo, em 1972. Por ocasião da exposição da artista na galeria Luiz Buarque de Hollanda & Paulo Bittencourt, em 1975, no Rio, foi concebido esse livro-objeto numa edição de 100 exemplares, para serem oferecidos aos amigos da galeria. Assim sendo, não se tem referências de venda de algum livro-objeto como esse, sendo essa uma enorme oportunidade de colecionar uma obra rara, uma vez que a artista produziu poucos trabalhos em edições durante toda sua prestigiada carreira.
    Lote 76
  • Não vendido

    Maurino de Araújo

    Rio Casca, 1943 -2020

    Figura

    Escultura em madeira talhada e policromia
    Lote 12
  • Lote arrematado

    Eduardo Sued

    Rio de Janeiro, 1925

    Sem título, 2009

    Óleo s/ tela Ass. verso Apresenta etiqueta e certificado da Galeria Simões de Assis.
    Lote 78 Lote vendido
  • Lote arrematado

    Yutaka Toyota

    Tendo, Honshu, 1931

    Espaço-Reflexo, 2013

    Escultura de madeira, mdf e alumínio Ass. verso Edição 01 de 50
    Lote 95 Lote vendido

271 lotes

    • 4013

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    Lances encerrados
    Lances encerrados

    Leilão de Arte e Design

    Nesse leilão apresentamos um seleção composta por acervos Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
    São mais de 200 lotes de Arte Moderna, Contemporânea e Design.

    Pinturas, esculturas, gravuras, desenhos e objetos de arte e design estarão expostos na nossa galeria localizada em no Fashion Mall no Rio de Janeiro.

    Entre os destaques, teremos a pintura do artista Vicente do Rego Monteiro, obras do artista Glauco Rodrigues, Gonçalo Ivo, John Graz, Genaro de Carvalho, Frans Krajcberg, Di Cavalcanti, e móveis de design de Sergio Rodrigues, Giuseppe Scapinelli, Geraldo de Barros, entre outros.

    Esconder Leia mais

    Leilão

    29 de Junho de 2021, Terça-feira, às 20:00
    30 de Junho de 2021, Quarta-feira, às 20:00

    Estrada da Gávea , 899, loja 243, São Conrado, Rio de Janeiro - RJ. CEP: 22610-001

    Leiloeira

    Thais Alexandre
    JUCERJA - 178
    Organização: TNT Arte Galeria

    Exposição

    21 de Junho de 2021 ( com agendamento),

    Estrada da Gávea , 899, loja 243, São Conrado, Rio de Janeiro - RJ. CEP: 22610-001

    Informações

    contato@tntarte.com.br

    +55 21 2495-6142
    +55 21 99464-0374
    +55 21 99398-0022

    5521994640374

    Seg. a Sábado, de 10 às 20h. Domingo e feriados, das 14 às 20h.

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