“Paisagem, 1974”.

Óleo s/ eucatex
Ass.inf. direito
Selo no verso da Bienal de São Paulo.

Nos anos 60, enquanto estudante de arquitetura e músico na Escola Guignard, Roberto Vieira desenvolveu suas primeiras obras: peças minimalistas formuladas com radicalidade que desafiavam as práticas artísticas convencionais em Minas Gerais.

Ao retornar à experimentação radical nos anos 70, Vieira abordou a paisagem mineira com cores deslumbrantes, eventualmente conduzindo a uma abordagem crítica da realidade. Transformando montanhas em corpos, passou a construir "sacrários" - caixas onde terra, matéria orgânica e seres vivos eram elementos das obras experimentais.

Em 1981, realizou uma exposição individual no Palácio das Artes, na qual apresentou um impressionante conjunto de obras, dentre as quais destacou-se a utilização de elementos físicos em uma abordagem experimental. Utilizando galhos de árvores para criar desenhos, terra-cor em objetos, e recriando sistemas construtivos tradicionais, Vieira explorou uma variedade de técnicas e processos.